Notícias da Acção do Arroz no Pingo Doce
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O Nelson irá ao supermercado e levará arroz sem pagar
Ao meio-dia, nesta quarta feira, 4 de Dezembro, Nelson Arraiolos irá deslocar-se ao Pingo Doce do
Rossio, Rua 1º Dezembro,67-83 - 1200-358 Lisboa, entrará no supermercado, pegará num quilo de arroz e sairá sem pagar.
A crise atira cada vez mais gente para uma ilegalidade envergonhada, forçados a roubar dos supermercados alimentos essenciais para terem energia para uma busca infrutífera de emprego ou para que os filhos não vão dormir de barriga vazia. Como uma das pessoas atirada para essa ilegalidade, o Nelson irá dar a cara por este acto, para que a vergonha de milhares de desempregados deixe de estar escondida.
O Nelson, que está desempregado, carece de apoio adequado para a doença degenerativa de que padece. A sua família foi alvo de penhoras ilegais por parte das Finanças, as quais visavam dívidas do próprio.
Apelamos ao apoio de todos.
Nelson Arraiolos
926880152
O Nelson irá usar transportes públicos sem pagar e lança apelo
Ao meio-dia, nesta quarta feira, 13 de Novembro, Nelson Arraiolos irá deslocar-se a Chelas, uma das zonas do país com mais altas taxas de desemprego, para viajar na carreira 794 dos autocarros da Carris, carreira essa com uma alta taxa de não pagamento (59%). Apanhará o autocarro na saída da estação do Metro de Chelas, em frente ao ISEL (http://goo.gl/maps/dsh7T), de quem vem da Estação do Oriente em direcção ao Terreiro do Paço.
Fazendo como os moradores de Chelas que não têm meios para pagar bilhetes, Nelson irá também viajar sem pagar e apela à solidariedade de todos quantos se revêm nesta acção de resistência e que queiram acompanhá-lo.
Sem rendimentos, não há pagamentos.
O Nelson, que está desempregado, carece de apoio adequado para a doença degenerativa de que padece. A a sua família foi alvo de penhoras ilegais por parte das Finanças, as quais visavam dívidas do próprio.
Agradece-se a todos as senhoras e senhores jornalistas, órgãos de comunicação e cidadãos em geral a divulgação e apoio a este acto de resistência involuntária.
Nelson Arraiolos
926880152
Texto do Apelo à Desobediencia
Caros desempregados sem rendimentos,
Sabemos o que é a miséria, a dor, o choro que vivemos em conjunto com os nossos entes queridos ao não poder corresponder com as nossas obrigações.
Sabemos que o nosso futuro será só um prolongamento do nosso presente e que nada nem ninguém fará algo para mudar a nossa morte anunciada.
Sabemos que o actual Estado nos condena à indigência.
Sabemos o que é ficar sozinho, fechado em casa, a chorar em silêncio.
Sabemos que se nada fizermos, a nossa realidade não mudará.
Sabemos que sozinhos estamos indefesos e à mercê de quem lucra com a nossa miséria.
Sabemos que só juntos e em conjunto podemos mudar a realidade em que estamos.
Sabemos que está só nas nossas mãos unir e coordenar os nossos esforços.
Há umas semanas fundamentei a decisão de deixar de pagar impostos na Constituição da República Portuguesa. Comuniquei-o primeiro ao Presidente da República, depois à Ministra das Finanças e, finalmente, ao Chefe da minha repratição de Finanças. Existe uma inegável hierarquia de valores que exige que cada um faça o necessário para garantir a sobrevivência física própria, dos seus filhos, dos seus pais e de si próprio.
Por estas razões exorto a todos os que se encontram desempregados, e sem rendimentos, que refiram os meus actos anteriores e que entreguem, às mesmas autoridades, documentos semelhantes.
Sabemos o que é a miséria, a dor, o choro que vivemos em conjunto com os nossos entes queridos ao não poder corresponder com as nossas obrigações.
Sabemos que o nosso futuro será só um prolongamento do nosso presente e que nada nem ninguém fará algo para mudar a nossa morte anunciada.
Sabemos que o actual Estado nos condena à indigência.
Sabemos o que é ficar sozinho, fechado em casa, a chorar em silêncio.
Sabemos que se nada fizermos, a nossa realidade não mudará.
Sabemos que sozinhos estamos indefesos e à mercê de quem lucra com a nossa miséria.
Sabemos que só juntos e em conjunto podemos mudar a realidade em que estamos.
Sabemos que está só nas nossas mãos unir e coordenar os nossos esforços.
Há umas semanas fundamentei a decisão de deixar de pagar impostos na Constituição da República Portuguesa. Comuniquei-o primeiro ao Presidente da República, depois à Ministra das Finanças e, finalmente, ao Chefe da minha repratição de Finanças. Existe uma inegável hierarquia de valores que exige que cada um faça o necessário para garantir a sobrevivência física própria, dos seus filhos, dos seus pais e de si próprio.
Por estas razões exorto a todos os que se encontram desempregados, e sem rendimentos, que refiram os meus actos anteriores e que entreguem, às mesmas autoridades, documentos semelhantes.
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